Não há monstro algum!
- Tia, tem um monstro embaixo da minha cama!
- Não há monstro algum! Já olhei, já mostrei, então chega. Vê se dorme!
Sem remédio, a menina observou a luz do corredor afinando enquanto a porta era fechada. Quando tudo ficou escuro, ela puxou o cobertor até a cabeça, chorando baixinho.
Após alguns minutos escutou o som novamente, aquele ronco suave que fazia o colchão vibrar. A tia havia dito que era apenas o encanamento, então se apegou a isso com toda força, murmurando: São os canos, os canos, os...
Aos poucos, sentiu seu lençol ficando úmido. Teria urinado? Não, não era isso, o material em que estava deitada é que se molhava sozinho. Com horror, percebeu que jazia sobre algo parecido com uma língua gigante.
Uma garganta rodeada por dentes podres se abriu no colchão, engolindo a garotinha antes que tivesse tempo de gritar.
- Falei que não tinha nada embaixo da cama – falou a tia ao entrar, alisando o móvel que soltava um arroto satisfeito. – Nenhum monstro ousaria.
3 comentários:
Meio bestinha? Irônico isso sim!
Que tia cruel.
Eu não sou assim...rsrs!!!
Beijos mil, Mario!!!
Ola mario, vim aqui para lhe fazer outro elogio suas historias me prendem de uma tal forma que eu ate me atrasei pra escola hoje rsrss
eu so o Jonas do comentario do medo b eu gostaria de saber se vc ja escreveu algum livro de sua autoria, caso sim poste o nome do mesmo aqui brigado pela atenção e um grande abraço
NÃO ACHEI IRONICO E NEM QUE ATIA SEJA CRUEL A TIA, ERA TIA DA CAMA E NÃO DA MENINA...
PELOMENOS FOI O QUE ENTENDI AUAUHAUHA
Postar um comentário